segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Cook Islands - Sowarrow

As últimas navegações no Pacifico tem me feito refletir muito no que estou fazendo no meio desse mar irritado, nervoso e chato.
Encontro a resposta quando chegamos a um lugar como este!
Os cinco dias de "rock and roll", muito mais roll que rock, simplesmente são esquecidos diante da generosidade da natureza com este atol Neo Zelandez esquecido no meio do nada.
Chegamos ontem exatamente na hora do por do sol, e tivemos tempo de apenas jogar a ancora e observar a noite com a majestosa lua (cheia) tomar conta do ambiente.
Com a luz do luar pudemos observar a transparencia da agua.
Contei doze barcos (conosco) encorados junto a um morrote povoado de coqueiros que nos protege um pouco da ventania consntante destes aliseos superalimentados.
De tão cansados, tomamos banho e fomos dormir (20:30)...
Uma correção da grafia equivocada da ilha na postagem anterior . Não existe Suvarow, mas sim Sowarrow.

Z

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Deixando a Polinésia Francesa

Depois de muita correria, internet, skype, Iridium e stress, finalmente conseguimos resolver o problema da reativação do seguro do barco - graças a minha amada irmãzinha do coração, motivo que estava nos impedindo de zarpar de Bora Bora.
Ontem por volta de duas da tarde soltamos o cabo que nos prendia a boia do iate clube de Bora Bora e tomamos a proa de Suvarow (Ilhas Cook), nosso próximo dstino.
O dia não poderia estar mais bonito, um sol gostoso e o caleidoscópio das cores do mar, céu e mata faziam o cartão postal de nossa despedida.
Até os golfinhos vieram se despedir da gente na saida do passe.
Levantamos as velas, e velejamos num mar tranquilo, coisa que ha muito tempo não sabiamos oque era.
Duas horas de navegação, um Mahi Mahi (Dourado) morde a isca... Depois de meia hora de briga, quando fui engatar o bixeiro para embarcar o peixe, este deu um ultimo salto, escapando do anzol, mas levando o bixeiro engatado!
Era um dourado muito grande só pra gente, foi meu consolo!
Perdi meu bixeiro que tinha comprado com meu amigo Saulo em Salvador.
Foi o dia da caça. :(

A noite foi tranquila, e durante as primeiras 24 horas fizemos 150 milhas.
Hoje, novamente outro dourado veio visitar minha isca (remendanda depois dos maltratos do dia anterior), só que este não escapou. Uma semana de castigo sem pescar agora, pois nosso congelador esta cheio.
Continuamos numa velejada tranquila, dia lindo, vento sul/sueste com 15kt e um swell de 1 metro.
Este é o pacifico que sonhavamos.
Esperamos chegar em Suvarow, dentro de mais quatro dias.

Z

Deixando a Polinésia Francesa

Depois de muita correria, internet, skype, Iridium e stress, finalmente conseguimos resolver o problema da reativação do seguro do barco - graças a minha amada irmãzinha do coração, motivo que estava nos impedindo de zarpar de Bora Bora.
Ontem por volta de duas da tarde soltamos o cabo que nos prendia a boia do iate clube de Bora Bora e tomamos a proa de Suvarow (Ilhas Cook), nosso próximo dstino.
O dia não poderia estar mais bonito, um sol gostoso e o caleidoscópio das cores do mar, céu e mata faziam o cartão postal de nossa despedida.
Até os golfinhos vieram se despedir da gente na saida do passe.
Levantamos as velas, e velejamos num mar tranquilo, coisa que ha muito tempo não sabiamos oque era.
Duas horas de navegação, um Mahi Mahi (Dourado) morde a isca... Depois de meia hora de briga, quando fui engatar o bixeiro para embarcar o peixe, este deu um ultimo salto, escapando do anzol, mas levando o bixeiro engatado!
Era um dourado muito grande só pra gente, foi meu consolo!
Perdi meu bixeiro que tinha comprado com meu amigo Saulo em Salvador.
Foi o dia da caça. :(

A noite foi tranquila, e durante as primeiras 24 horas fizemos 150 milhas.
Hoje, novamente outro dourado veio visitar minha isca (remendanda depois dos maltratos do dia anterior), só que este não escapou. Uma semana de castigo sem pescar agora, pois nosso congelador esta cheio.
Continuamos numa velejada tranquila, dia lindo, vento sul/sueste com 15kt e um swell de 1 metro.
Este é o pacifico que sonhavamos.
Esperamos chegar em Suvarow, dentro de mais quatro dias.

Z

domingo, 15 de agosto de 2010

Bora Bora

Entramos tranqüilamente em Bora Bora pelo passe Teavanui, que é o único da ilha.
Ancoramos a sudoeste da ilha protegidos pelo Motu Topua.A ilha é cercada por vários Motus que abrigam belos hotéis.
Nos impressionamos com a cor da água que exibe o mais lindo degrade que já vimos na Polinésia.Os tons entre verde claro e roxo que passam por tons de azul são difíceis de descrever e tem de ser vistos de perto!
O tempo esteve ruim nos primeiros dias e nos mudamos para uma das bóias em frente ao Iate Clube de Bora Bora.Esse iate foi parcialmente destruído pelo ciclone em 2009 e está em reconstrução, por isso não oferece suas facilidades habituais .A primeira bóia que pegamos nos deixou tão perto de um barco que a noite os barcos se tocaram, felizmente sem maiores conseqüências.Mudamos de bóia e ficamos bem instalados.
Demos nossa tradicional volta pela ilha com as bikes e na verdade tivemos uma ligeira decepção.Bora Bora , é ou provavelmente está bem diferente das outras ilhas em vários aspectos.Esse é o ponto de vista de cruzeiristas que somos,pois temos que ir ao super mercado,posto de combustível,temos que depositar o lixo e etc, assim acabamos entrando muito na vida de cada local por onde passamos.Nessa convivência mais "íntima", sentimos uma cidade suja,pouco acolhedora e infelizmente sem aquele cheirinho de flor que tanto nos encantou nas outras ilhas.Cresceu demais talvez...o comércio está ocupado pelos chineses e tudo custa muito caro! Encontramos fio dental por dez dólares por exemplo...
Um dos momentos mais bacanas foi que mergulhamos e vimos as belas raias manta!Elas entram na lagoa ,protegida pelos atóis ,vindo de alto mar para uma verdadeira simbiose com os peixinhos locais.Nadam entre eles lentamente enquanto os deixam comer as cracas de seus corpos.Se movem lenta e graciosamente transmitindo muita paz à quem está por perto.
O barco está em ordem,estamos apenas lidando com formigas! Provavelmente embarcamos um animado casal lá em Apataki que hoje já forma uma bela família.Mas logo logo nos livraremos das pequeninas.
Estamos aguardando que as previsões climáticas nos ajudem a definir o próximo destino nas Ilhas Cook.

Sandra

Raiatea e Tahaa

Nosso plano era seguir de Huahine diretamente para Bora Bora, mas resolvemos passar por Raiatea para encontrarmos com nossos amigos do Zenitude.Entramos em Raiatea após sete horas navegando, pelo passe Teauapiti e atracamos na doca em frente a vila.Essa doca é livre, quem chega pega o lugar de acordo com a disponibilidade, mas fica no meio da agitação e é claro que estranhamos os ares de "cidade grande"depois dos dias de sossego em Huahine.Aproveitamos para dar um pulo do super mercado e comemos uma pizza com Oscar e Graziela ,do Zenitude, para trocarmos idéias dos planos de viagem de cada um.
No dia seguinte já zarpamos para Tahaa no início da manhã.
Raiarea e Tahaa são muito próximas , apenas separadas por um estreito canal.Diz a lenda local, que eram uma só ,até o dia que uma gigante moréia se apoderou do espírito de uma jovem, e revoltada por estar no fundo do mar emergiu bruscamente tentando se libertar . E foi assim que rompeu a ilha em duas.Lendas a parte...Tahaa é menor e menos desenvolvida o que a deixou mais atraente para nós .Porém, não chegamos a desembarcar na ilha pois estávamos querendo aproveitar as boas condições do clima para seguirmos à Bora Bora.
Ancoramos na Baia Tapuamu, que fica bem em frente a três motos onde um deles abriga um belo hotel.Nos sugeriram um mergulho no tal "Coral Garden"que prometia maravilhas e lá fomos nós.Maravilhas a parte...era tão rasinho o local ,que os poucos peixes que se podia ver ,estavam em água mais do que turva pela areia levantada por pés ansiosos de turistas tão curiosos como nós !Nos olhamos por debaixo das máscaras e nos mandamos rapidinho...
O que valeu foi a bela vista de Bora Bora que tínhamos desse ancoradouro.Um verdadeiro show ver a silhueta da ilha ao final da tarde!

Sandra

Huahine

Passamos cinco ótimos dias em Huahine! Mudamos de âncoragem quatro vezes, primeiro para sossegar a âncora do Tutatis e depois para explorar a ilha que é belíssima.
Demos a volta na ilha pedalando, em torno de 50 km, e nesse percurso conhecemos alguns Maraes ( templos de adoração), colhemos várias frutas e sentimos o aroma peculiar das ilhas da Polinésia que mistura baunilha, flores e fumacinha de côco queimado.O povo amável mas quem é do ramo do turismo decididamente não acolhe muito bem os cruzeiristas.
Na ancoragem de Port Boruayne ao levantarmos a âncora, fomos surpreendidos pela corrente que se enrolou num coral e quem disse que soltava! O Zé mergulhou várias vezes e ao final , com ajuda de um amigo com seu dingue conseguimos!A última ancoragem foi na Baia Avea, um local super sossegado que ao final deixamos com uma dorzinha no coração.
Em Huahine, o que nos impressionou muito também foram as ondas que quebram fora do atol.Parece ser o melhor local de surf dessas bandas.São impressionantes, principalmente para quem as observa bem protegido do lado de dentro...alguns surfistas usam um pranchão e um remo e entram na onda remando em pé, acho que assim também se protegem um pouco tanto dos corais como dos tubarões.

Sandra

domingo, 1 de agosto de 2010

Moorea - Huahine

Já saímos de Moorea, sabendo que as condições não seriam as melhores, pois as análises meteorológicas mostravam uma frente estacionária sobre onde estávamos, e previsão de ventos de 25 kt com ondas de 2.5 a 3 metros, e com tendência a piorar para os próximos dias.
Como sempre saímos com pouco pano, ambas velas risadas.
Mesmo assim, fizemos uma média de 7 kt, e no final apesar do swell e ventos conforme o previsto, fizemos uma boa viagem.
Pouco antes de amanhecer, joguei as iscas na água e assim que a claridade do dia surgiu, fisgamos dois bonitos (atum amarelo) - um em cada linha, e brigamos bastante pra embarcar ambos ao mesmo tempo.
Carne pra dez dias.
Ao chegarmos a Huahine, ancoramos logo ao lado do passe do lado nordeste da ilha (protegida do vento), em frente ao hotel Bali Hai. Descemos até a ilha pra nos localizarmos.
Na volta ao bote, na saída do supermercado presenciamos uma cena pitoresca (pena não estar com a câmera), de um casal recém casados desfilando em carro conversível, acenando para todos. Já pensou se essa moda pega nas capitais dos países ocidentais?
A noite foi terrível, pois o vento apertou muito, com chuvas e rajadas. Nossa corrente da ancora não nos deixou dormir devido a briga constante com as rochas - o barulho é amplificado dentro do barco que funciona como uma caixa acústica.
Hoje amanheceu um dia cinza com chuva constante e a previsão para os próximos dias é de tempo instável e muito vento. Vamos aproveitar para cuidar de reparos e manutenção da parte interna da cabine e também para assistirmos aos filmes que nosso amigo Luiz nos deixou.

Z

Moorea

Como sempre o tempo passou voando em nossa estadia em Moorea.
Dez dias no total, que dividimos entre caminhadas por trilhas que nos levaram a alguns Maraes (templos a céu aberto dos ancestrais polinésios), riachos, e um belo belvedere de onde pudemos avistar as baias de Cook e Opunohu, uma pedalada em torno da ilha (60 km) onde pudemos curtir o lindo visual da ilha, vários mergulhos com snorkel e dois mergulhos com cilindro onde pudemos ver os enormes tubarões limão, uma tartaruga muito mansa que deixou ser abraçada pela Sandra enquanto nadava, e trabalho.. muito trabalho pra variar corrigindo serviços mal feitos pelo estaleiro.
Nossos amigos do Zenitude já haviam zarpado para Huahine/Bora Bora, pois seus visitantes precisariam estar em Bora Bora em breve para voltar a seus países.
No penúltimo dia de nossa estada em Moorea, fui até Papeete com o ferry, para comprar algumas peças pro barco. Experiência interessante, pois constatei que até mesmo grandes navios batem muito com mar forte.
Quarta feira ao final da tarde, levantamos ancora de Moorea com destino a Huahine.

Z