terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Décimo Terceiro dias CT/SH - Terra a vista!

Na noite do 12 para o 13 dia, o vento definivamente foi-se, e assim motoramos a noite toda.
O lado ruim é o ruído do motor que dificulta nosso sono, mas o lado bom é que podemos usar todos os eletrônicos ligados - Plotter, Radar, AIS e etc.
No turno da Sandra, o alarme do radar tocou e ela constatou a passagem do HMS Santa Helena, navio cargueiro que abastece a ilha passando próximo no mesmo rumo que a gente - vamos ter fruta e verdura fresca quando chegarmos! :)
Falar em chegarmos, de manhã avistamos a linha da ilha no horizonte.
Mais 5 horas estaremos ancorados.
Tudo bem a bordo.

Nossa posição em 31/12/2012 as 12:43 UTC 16 10 S / 005 22 W

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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Décimo Primeiro e Décimo Segundo dias CT/SH

O tempo nessa área tem um padrão que se repete todo dia.
A noite surgem alguns cumulus não sei de onde, e com eles rajadas de vento que aceleram o barco da tranquilidade que ele navega. De manhã o dia começa totalmente sublado, parecendo que vai cair o muita chuva, mas com o passar das horas vai abrindo, e por volta de 11 da manhã já não tem mais nuvem nenhuma no céu. Isso vai até a noite, quando começa tudo de novo.
O vento nos últimos dois dias não tem sido muito forte, mas suficiente para mantermos nossa média de 130 a 135 milhas por dia.
Hoje inclusive tivemos que motorar um pouco pois o vento simplesmente acabou, mas por pouco tempo.
Temos falado por radio com alguns barcos que também estão indo para Santa Helena. Um deles saiu da mesma marina que estavamos (Barco alemão de nome Yemanja), outro barco holandes (Zwerver) que saiu da Namibia.
Chegaremos quase ao mesmo tempo.
Segundo eles disseram, ja tem 11 barco ancorados em Santa Helena e mais 10 a caminho.
Vai ser uma festa novamente o reencontro de 21 barcos.
Ontem a noite fisgamos um dourado, que ja foi servido hoje grelhado com molho de maracuja! :)

Nossa posição em 30/01/2012 as 15:18 UTC 17 39 S / 003 58 W

Tudo bem a bordo

PS* Deveremos chegar amanha a tarde.

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sábado, 28 de janeiro de 2012

Nono e Décimo dias CT/SH

Anteontem depois de muito considerar os prós e contra, chegamos por algumas horas a abandonar a proa de Santa Helena e tomarmos a direção do Brasil.
Quase tudo a nosso favor, até as condições de vento melhoraram, pois deixou de ficar a nossas costas e passou a ficar no nosso travez esquerdo.
Durou pouco o "quase tudo a nosso favor", pelo fato do barco tomar o vento da esquerda (bombordo), ele adernou para a direita (boreste) e como o barco tem dois tanques de agua - um de cada lado, quase toda a agua migrou para o tanque de boreste.
Como a bomba e o pescador de agua ficam no tanque de bombordo, ficamos sem agua - claro, daria para lusitanamente retirarmos agua manualmente de uma lado para o outro, mas.. hajam nervos pra isso. Certos construtores e projetistas de barco deveriam velejar mais...
Para completar, o cabo do "burro" se rompeu, e para troca-lo com mais segurança somente parado.
Tomei esses fatores como um aviso... e resolvi manter o plano original - a parada em Santa Helena.
Fora isso, seriam mais no minimo 20 dias até o Brasil, que somados aos ja 10 dias totalizariam 30 dias de mar !
Se privando de agua, de comida fresca que ja acabou - restaram os enlatados, e o mais importante, estamos cansados desse chacoalho todo.
Resumo da história : estamos seguindo para Santa Helena como planejado, e no momento faltando em torno de 420 milhas.
Acredito que chegaremos terça feira de manha por la.
Tentarei o conserto da Genneker, vou arrumar o cabo do "burro",provisionar o barco com mais comida e agua (tenho dois tanques flexíveis que não usei a viagem toda, e acho chegou a hora), descançarmos um pouco e seguirmos viagem em alguns dias.
Temos funcionado o motor apenas para carregar as baterias, que no inicio da noite ja não aguenta a geladeira que deve estar consumindo mais que o normal desde o conserto provisório na saida de Cape Town.
Nada de peixe!
Incrivel a pobreza de peixe nessa área.

Nossa posição em 28/12/2012 as 8:19 UTC 21 10 S / 000 27 W

Tudo bem a bordo

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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Sétimo e Oitavo dias CT/SH

Começaremos a postar de dois em dois dias a partir de agora.
A razão é a falta de estações retransmissoras de SSB - A única num raio de 4000 milhas é na África e o sinal tem sido muito ruim. Outro motivo é que para conseguirmos baixar as cartas de meteorologia temos que usar o Iridium e aproveitamos para atualizar o blog e ler emails. Como não temos muitos créditos no prépago do Iridium... economizar é mandatorio.
Continuamos a duras penas mantendo nosso destino Santa Helena. Duras penas por que o vento insiste em ficar em nossas costas, e temos que alternar proas hora para um lado hora para outro. O mar não esta tão grande, mas esta muito picado, parecendo estarmos andando numa estrada esburacada, jogando de um lado para outro.
Ontem a linha que permanece da agua desde nossa saida de Cape Town, levou um puxão, seguido de vários outros! Pulei para recolher a linha, mas no momento seguinte, a linha se acalmou.
Acho que o peixe era muito grande para nosso anzol...
Os dias tem passado rapidamente, entre leitura, musica e muita contemplação da natureza a nossa volta.
Fizemos 1100 milhas desde nossa saida.
Daqui até Santa Helena ainda faltam 670 nm e para Guaratuba, 2810 nm.

Nossa posição em 26/01/2012 as 7:28 UTC 23 50 S / 002 59 E

Tudo bem a bordo.

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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Sexto dia CT/SH

A boa notícia é que não precisamos motorar mais por falta de vento.
A má notícia é que o vento levantou o mar e o balanço tornou a vida a bordo difícil como em outros mares.
Mas não podemos reclamar, pois nada é perfeito.
Incrível o isolamento nestas águas, nenhuma alma viva (tirando os passaros e peixes) num raio de 1000 kilometros.
Continuamos torcendo pelos alíseos e pela melhora da condição do mar.
Hoje deveremos passar a latitude de Guaratuba e de Curitiba (falta pouco!), e provavelmente amanhã passaremos o meridiano de Greenwich.
Passou por nossas cabeças prosseguir direto para casa sem pararmos em Santa Helena, pois a ancoragem la não é das melhores, mas decidimos continuar com nosso plano inicial de "quebrarmos" a travessia do Atlântico para "esticarmos as pernas", e aproveitar nossa última ilha antes de chegarmos em casa.
Temos mantido uma velocidade média de 5.6 kt, ou aproximadamente 135 nm por dia.
Nesta média deveremos chegar em Santa Helena Terça Feira... mais próximo confirmarei.

Nossa posição em 24/01/2012 as 10:15 UTC 26 19 S / 006 19 E

Tudo bem a bordo.

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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Quinto dia CT/SH

Acabou a moleza.
Nem o Atlântico resistiu tanto tempo... também, não há mar calmo que resista a 25 kt de vento.
Pra ajudar, o vento esta soprando bem na nossa popa, e ao contrario do termo "de vento em popa", esta é a pior direção que ele poderia vir, pois o barco fica muito instavel e não conseguimos navegar na proa de nosso destino, pela falta da Genneker ou do pau de spinnaker que não temos.
Agora é torcer pra chegarmos logo na área dos ventos alíseos (pra cima da latitude 25 graus)
Deveremos chegar em Santa Helena em mais 8 a 9 dias somente.
O tempo apesar do que descrevi, esta ótimo, sol e etc.. apenas o frio da noite e de grande parte do dia ainda não nos deixou.
Nada de barcos, navios, baleias e peixes por perto. Apenas nosso amigo Petrel que nos acompanha fazendo evoluções que deixam qualquer aviador acrobata de queixo caido. Que habilidade dessa ave!!!

Nossa posição em 23/01/2012 as 8:54 UTC 27 43 S / 008 14 E

Tudo bem a bordo.

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domingo, 22 de janeiro de 2012

Quarto dia CT/ SH

Mais um dia de mar e vento calmos...até demais!
Motoramos boa parte da noite aproveitando para carregar as baterias e ajudar um pouco na singradura.
Nada nem ninguém ao redor. Apenas avistamos um navio. Muito raramente um albatroz solitário vem dar um alô sobrevoando o Tuta.

Tudo bem à bordo, vamos curtindo o Atlântico em quanto aguardamos os Alíseos.

Nossa posição em 22/01/2012 as 7:42 UTC 29 06 S / 010 14 E

Sandra

sábado, 21 de janeiro de 2012

Terceiro dia CT/SH

Mais um dia ótimo.
O sol brilhou o dia todo, bom vento, mar calmo e velocidade média de 6.5kt.
Até um atum no final do dia nós pescamos (em boa hora, pois as carnes que compramos com a história da geladeira que quebrou antes de sairmos, acabou ficando no gelo numa bolsa térmica... estavam meio esquisitas e jogamos fora).
Hoje de madrugada, o vento diminuiu até que parou totalmente.
Estamos motorando, tentando avançar mais em busca dos ventos alíseos que devem estar perto dos 25 graus sul (estamos em 30 ainda).
De vagar vamos criando rotinas em função da novidade de mar calmo, pois desde que começamos a viagem sempre lidamos com mar agitado. Ontem até ginastica a Sandra fez no cockpit.
A previsão é que a partir de amanhã o vento volte e assim permaceça até a chegada em Santa Helena.
Vamos ver!
Tudo bem a bordo.
Nossa posição em 21/01/2012 as 7:20 UTC 30 30 S / 012 13 E

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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Segundo dia Cape Town - Santa Helena

Tenho até receio de falar muito, mas para não dizer que tudo esta perfeito (mar e vento), ontem a "gorda" como chamamos carinhosamente nossa Genneker, rasgou-se - acreditamos que por falha de material. Ela é tricolor (azul, verde e branca), e o rasgo foi exatamente no branco. Puxei com as mãos um pedaço do tecido e ele se desmancha como que apodrecido. Isso já tinha acontecido na travessia da Austrália para a Indonésia, mas a costuramos. Agora não há muito que fazer. E eu que tinha planos para usá-la durante toda a travessia para o Brasil. Outro fato foi sermos surpreendidos por um estouro de água jorrando sob a pia. Sorte estarmos perto e imediatamente desligarmos a bomba d'água, economizando nossa preciosidade. Por alguma razão um dos filtros de carvão que instalei em linha antes da torneira, simplesmente se rompeu. Fiz uma ligação direta da saída da caixa ao primeiro filtro (antes eram dois). Tudo resolvido.
Temos feito uma média de 144 milhas diárias, num mar calmo que tem nos permitido descansar.
Ontem os leões marinhos e as aves sumiram, talvez pelo distanciamento da costa, e pela mudança da água que já passou a ser o azul profundo que estamos acostumados nas travessias.
A atmosfera em torno de onde passamos é sempre de nevoa úmida com pouca visibilidade, fruto do ar úmido e quente sob a água fria.
À medida que formos indo mais ao norte, acredito que este problema diminua.
Sol mesmo, poucas horas do dia, fato que nos obriga a ligar o motor para carregar as baterias.
Tudo bem a bordo.
Nossa posição em 20/01/2012 8:30 UTC - 31 42 S / 014 05 E

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Zarpando da África

Os últimos quatro dias que antecederam nossa saída da África do Sul foram no mínimo tensos.
Marcamos e adiamos nossa partida por três vezes. Uma delas por panes no Tutatis - o exaustor do motor funcionava intermitentemente (tive que trocá-lo), e depois a geladeira quando chegamos com as provisões deixou de funcionar simplesmente. Até tentei consertá-la na noite que antecederia nossa saída, mas até uma da manhã, consegui identificar que o problema era na caixa eletrônica que controla o compressor. Várias ligações para o Brasil para a empresa que fabricou a geladeira, e a conclusão final seria o envio de uma nova caixa eletrônica. Duas a três semanas de atraso. Passei a noite "ruminando" o problema. Pensei até na possibilidade de comprar um novo compressor com controlador acoplado, mas a opção era cara demais. Optei por abrir a caixa lacrada... Encontrei um diodo queimado, razão pela qual a entrada de energia estava em curto. Cortei fora o dito cujo (que serve apenas para evitar a troca de polaridade) e ela funcionou. Todavia, já havíamos perdido a janela de saída e o vento castigou a gente pelos próximos dias.
Na marina, tivemos ventos de até 50 kt. Os barcos se agitavam como que navegando. Tivemos que reforçar os cabos de amarração. As passarelas da marina que dão acesso aos barcos levantavam perigosamente. Filme de horror.
Finalmente ontem, Quarta Feira, 18 de Janeiro madrugamos e as 6:30 zarpamos do Iate Clube de False Bay, em Simon's Town.
A baia estava calma, e um ventinho começava a soprar de sul (10 a 15kt), e tivemos de orçar para prosseguir com a ajuda do motor rumo ao cabo da boa esperança.
Fizemos o cabo as 9:00 horas, já sem a ajuda do motor, e quando festejávamos nosso feito, tivemos que rapidamente ligar o motor e manobrar para escapar de diversas redes "plantadas" exatamente na passagem entre o cabo e algumas rochas que afloram na superfície.
Mais adrenalina para não esquecermos o momento.
Finalmente mudamos nosso rumo de sul para o norte, agora sim de volta para a direção de casa.
Todas as velas em cima, fomos lentamente nos afastando de Cape Town, deixando o lindo visual de "Table Moutain" para trás.
Içamos a Genneker e navegamos com ela e a grande, até o fim do dia.
Ao cair da tarde fomos premiados com a visita de várias centenas de golfinhos que surgiram de todas as partes, assim como bandos enormes de leões marinhos e aves que certamente estavam caçando algum cardume.
A noite foi tranqüila e o dia de hoje até agora a tarde também.
O Atlântico nos recebeu bem, com bom vento e mar calmo.
Restam ainda mais 1500 milhas até Santa Helena, nossa parada antes de chegarmos ao Brasil.
Deveremos cobrir esta distância em mais onze dias.
A previsão de tempo até lá é boa.
Tudo bem a bordo.
Nossa posição em 19/01/2012 as 12:39 UTC - 32 52 S / 015 58 E
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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

África do Sul – Nos preparando para a travessia do Atlantico


Fizemos de tudo um pouco em nossa estadia nesse belo país.
Viajamos pelas estradas, viajamos de avião e até de trem.
A nossos olhos pareceu que a economia aqui vai bem, pois o retrato dela se percebe no design moderno e boa conservação das estradas, pontes e viadutos, assim como nos aeroportos por onde passamos.
A frota de veículos das grandes capitais, Cape Town, Johanesburgo e Durban, é em sua maioria nova e carros de primeiríssima linha (Mercedes, Bmw, Porshe, e até Ferrari).
Falar dos grandes Shoppings Centers que se proliferam pelas capitais também transparece boa saúde econômica.
O custo de vida aqui é bem mais baixo que a grande maioria dos países por onde passamos nesta viagem, e até mesmo do Brasil.
A qualidade, quantidade e preço de frutas, vinhos, queijos e demais iguarias é algo que sentiremos saudades.
Tivemos um Natal bem diferente dentro do Kruger Park junto com minha filha Flavia e seu esposo Tato que vieram nos encontrar.
O Kruger Park mereceria um relato a parte. Descrevo-o como um lugar imperdível para quem ama a natureza.
Os Sul Africanos estão fazendo um bom trabalho de preservação das espécies e manutenção dos parques.
Tiramos algumas centenas de fotos das inusitadas situações que passamos – presenciamos uma caçada feita por um leopardo a uma impala, a poucos metros de distancia, fomos acuados por um enorme elefante numa estrada estreita, pudemos observar manadas de elefantes, girafas, zebras, impalas, gnus, cheetas, hipopótamos, rinocerontes, búfalos e muitos outros animais e aves que não me recordo agora.
Foi algo inesquecível.
Voltamos do parque até Johanesburgo de carro e de lá para Cape Town de avião, onde passamos o fina de ano em família ainda.
Como tudo que é bom dura pouco, os dois tiveram que voltar ao Brasil e eu e a Sandra voltamos a nos focar nos preparativos para a ultima etapa.
Tiramos o Tuta da agua e trabalhamos duro por uma semana, pintando o fundo, removendo as faixas decorativas de adesivo que no caminho se desgastaram, consertando o leme, e demais serviços necessários.
Nosso amigo Vince nos ajudou muito, tanto no trabalho do barco quanto nos ciceroneando pela linda e bela Cape Town.
Alias sobre a cidade, tenho certeza ser uma das 10 mais belas cidades do mundo, apenas um grave defeito – o clima nervoso. Nunca vi lugar com ventos tão instáveis, constantes e fortes em lugar algum.
Isso impossibilita muitas vezes atividades que a gente planeja.
Sem querer fomos “premiados” por um dos mais belos dias (sem vento e céu totalmente azul), quando alugamos um carro e pudemos visitar a famosa “Table Moutain”. É de tirar o folego o visual.
Os Sul Africanos que moram em Cape Town são privilegiados pela natureza, convivendo com belas paisagens por onde se olha. Como para a maioria, o referencial de vento e tempo é este, aqui é o paraíso !
Estamos com quase tudo pronto para a viagem, que em principio será dividida em duas três etapas: África do Sul – Namíbia, depois Namíbia – Santa Helena e finalmente de Santa Helena direto a Guaratuba no Paraná, de onde saímos a quase três anos.
O Tutatis não aguenta muito tempo sem nos aprontar alguma coisa, e na semana final não poderia ser diferente: após a revisão de motor, fui liga-lo e verifiquei o exaustor de ar do motor queimado... lá fomos nós atrás da peça.
Ontem a tarde quando trazia as compras do supermercado para provisionar o barco, fui coloca-las na geladeira... surpresa! Ela parou de funcionar!
Fiquei até a madrugada tentando diagnosticar o problema.
A caixa eletrônica que controla o compressor estava em curto, e queimou o fusível de proteção interna.
De manhã corri atrás de técnicos, lojas (vendo preço de uma nova), e falando com o fabricante no Brasil.
Resumindo perdi o dia lidando com ela.
Abri a tal da caixa, e suspeitei de um pequeno diodo, mas me faltava coragem para corta-lo fora. Nosso amigo Peter veio despedir-se da gente, e trouxe consigo seu amigo alemão também iatista, que é engenheiro eletrônico por coincidência... Trocamos ideias e ele também concordou com minha suspeita e me deu força para cortar fora o diodo.
A geladeira voltou a funcionar!
Amanha ele vai me emprestar um diodo novo que tem de reserva, e tudo vai ficar em seu lugar!
Pretendemos sair de Simon’s Town amanhã mesmo, já que pagamos a Marina até amanhã, e faremos o Cabo da Boa Esperança, rumando para Cape Town, onde  deveremos ficar na marina “Royal” em frente a cidade, perto de onde faremos a saída na imigração e Aduana.
Provavelmente na Segunda Feira após a burocracia, zarparemos.

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