terça-feira, 29 de junho de 2010

Fakarava - Toau (novamente) - Apataki

Conforme o relato de nosso convidado Luiz, na postagem anterior, permacemos em Fakarava mais alguns dias para que ele pudesse conhecer a aproveitar um pouco da beleza deste atol.
A chuva e mau tempo impediram que fossemos ao lado sul de Fakarava, pois haviamos definido um planejamento da estadia do Luiz, ja que ele havia definido a data da partida e o local.
Assim que o tempo melhorou, zarpamos para Toau novamente, pois a ancoragem além de excelente, tinha muitos points de mergulho com fácil acesso.
A velejada foi ótima, e novamente no caminho fisgamos outro Wahoo que nos alimentou por três dias.
Os dias em Toau "voaram", entre mergulhos com e sem tanque, nadadas e caminhadas.
O vôo do Luiz de volta a Papeete sairia de Apataki, atol próximo a Toau.
Madrugamos no sábado de forma a chegarmos no passe na hora da troca da maré, período que se recomenda entrar e sair dos passes.
A entrada que parecia tranqüila, a partir do meio do caminho tornou-se tensa, pois a velocidade da maré saindo chegou a 3,5 kt, deixando o barco com pouco comando de leme, meio que escorregando para os lados, onde varias cabeças de coral o aguardavam.
No final tudo deu certo, e entramos na lagoa sem maiores problemas.
Do passe seguimos para a ancoragem do outro lado da lagoa distante 10 milhas, onde fica a marina que pretendíamos fazer a manutenção do leme.
O Luiz ainda pode desfrutar um pouco da ancoragem e do visual da ilha.
Dia seguinte cedo, levantamos ancora e seguimos para a vila, onde fica o aeroporto de onde ele iria embarcar.
Aproveitando o bom vento, içamos a Gennaker e fizemos uma bela velejada de despedida.
A ancoragem em frente a vila e a ida de bote até o aeroporto foram bem tensas, pois o tempo começou a virar, com ventos que aumentaram muito, e a correnteza que tentava levar o Tutatis para cima dos corais.
Mas deu tudo certo, e nosso convidado chegou a tempo para o embarque no grande aerporto de Apataki ! :)
Detalhe - ele era o único passageiro à embarcar!
A volta para o ancoradouro foi longa, pois o vento aumentou ainda mais e soprando em nossa proa.
Foi preciso motor e vela pra chegarmos a marina novamente.
Mal ancoramos e o mundo desabou!
Desde anteontem até hoje, muita água e muito vento sem parar.
O barco ficou vazio sem a presença de nosso amigo.
Agora estamos vivendo o dilema de tirar ou não o barco da água para o conserto do leme.

Z

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